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02, Junho 2025

Jeff Tabone representará o KTO Group no Kambi´s Festival of Sportsbook

Simone do Vale

Autor

O painel Sports Betting in 2025 and Beyond: An Executive View, acontecerá amanhã, 3 de junho, às 9h, horário de Brasília, abrindo o Kambi´s Festival of Sportsbook. Reunindo os líderes executivos Jeff Tabone (CEO Adjunto do KTO Group), Werner Becher (CEO da Kambi), Mattias Stetz (COO da Rush Street Interactive) e Sam Sadi (CEO do LiveScore Group), o debate abordará tópicos como a inovação do BetBuilder, mudanças regulatórias, IA e tendências emergentes no cenário das apostas esportivas.

Antes do evento, nós conversamos com Jeff Tabone para ouvir as suas reflexões sobre esses temas-chave.

Quanto ao BetBuilder, para Tabone, ele veio para ficar: “Na minha opinião, o BetBuilder oferece uma experiência altamente envolvente para os jogadores, indo além da simples aposta no resultado da partida. Ele permite que os entusiastas do esporte criem apostas personalizadas, com base no próprio conhecimento do histórico das partidas”.

“Também é importante que a autoridade reguladora continue a avaliar as mudanças regulatórias atuais e potenciais. As medidas excessivamente rigorosas — sejam elas requisitos técnicos, restrições de marketing ou uma tributação desproporcional — correm o risco de criar um ambiente não lucrativo para os operadores legítimos. Por sua vez, isso poderia levar os jogadores a alternativas não regulamentadas, corroendo a receita tributária e comprometendo a proteção dos jogadores”.

Jeff Tabone, CEO Adjunto do KTO Group

Ao transformar conhecimento em entretenimento, esses mecanismos refletem o espírito da KTO: “Estou confiante de que o nosso BetBuilder na KTO é o melhor produto da categoria no Brasil. A sua facilidade de uso e a ampla variedade de mercados são um grande diferencial”.

Panorama das oportunidades regulatórias

Com relação aos desafios e oportunidades regulatórias no Brasil, “o diálogo contínuo entre reguladores e operadores licenciados é muito importante. Ele garante o alinhamento e a proteção dos interesses dos jogadores”, explicou Tabone.

“A colaboração eficaz deve ir além da regulamentação. Ela deve incluir a fiscalização ativa para coibir os operadores offshore não licenciados, que continuam muito relevantes no Brasil”, acrescentou. Como os cassinos offshore são anteriores ao mercado recém-regulamentado, “em última análise, os operadores licenciados estão seguindo as regras, tentando trabalhar da melhor maneira possível dentro da estrutura. Mas eles precisam de apoio para combater aqueles que operam ilegalmente”.

O executivo enfatizou a importância da cooperação das autoridades reguladoras. Segundo Tabone, “também é importante que a autoridade reguladora continue a avaliar as mudanças regulatórias atuais e potenciais. As medidas excessivamente rigorosas — sejam requisitos técnicos, restrições de marketing ou tributação desproporcional — correm o risco de criar um ambiente não lucrativo para os operadores legítimos. Por sua vez, isso poderia levar os jogadores a alternativas não regulamentadas, corroendo a receita tributária e comprometendo a proteção dos jogadores.”

Para reduzir esses riscos, Tabone recomenda as seguintes medidas:

  1. Introduzir uma estrutura de licenciamento B2B: Essa medida formalizaria as parcerias entre operadores e fornecedores de software, simplificando a compliance e a supervisão. Por fim, os operadores não licenciados encontrariam mais dificuldades para utilizar o mesmo conteúdo que os operadores licenciados.
  2. Aprimorar a fiscalização e o monitoramento: Fortalecer a colaboração com bancos e provedores de pagamentos para identificar e bloquear as transações vinculadas a operadores não licenciados.
  3. Educação e colaboração: Trabalhar em conjunto para educar os consumidores sobre a importância dos operadores regulamentados, com domínio “bet.br” regulamentados, além de como se proteger e apostar com responsabilidade.

Segundo Jeff Tabone, o Brasil se beneficiaria muito ao assumir uma atitude mais arrojada. Para o executivo, “essa abordagem proativa evitaria os mesmos erros observados em alguns mercados europeus, onde o setor não licenciado continua prosperando, apesar das regulamentações existentes”.

Obviamente, isso significa combater o mercado ilegal: “Quando se promove um ambiente regulatório que equilibra uma proteção robusta para os jogadores com condições comerciais viáveis, conseguimos minimizar o apelo do mercado não regulamentado. Isso garantiria o crescimento sustentável para todas as partes interessadas”, concluiu.

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